Andarilho
destes lábios inertes
que só sabem calar.
Perdoe estas mãos
que não se
unem,
que são imunes
diante do mar.
Perdoe essa vida com pressa
a falta de reza
sem tempo pra amar.
Perdoe estes passos largos
que não olham para os lados
que não
sabem chegar.
Por mais que esta reza perdure
Que não
haja cura
Que
perca o lume
Ainda saiba
sonhar
E o
sonho não pereça
Antes que anoiteça
perdoe essa pressa
esta noite
este mar.
Bom dia querida Rafaela.. o perdão muito bem traduzido nos teus versos, que soaram cantados e rimados tb..
ResponderExcluirfalar desta palavra é sempre bom pq ela acaba sendo perdoada quando liberada de nós.. bjs e até sempre moça querida
Em versos falou de julgamentos...bela construção!
ResponderExcluirNem sempre somos aquilo que os outros querem que sejamos. Nem mostramos fé do jeito esperado. Simplesmente por não saber demonstrar.
Bom dia Rafaela.