Edifício
A rima é
o desespero da poesia
Fechada pra
aluguel
Em dias
de turbulência.
Coisa densa
Empacotada
Caco solto
na estrada
Encomenda
demorada.
Só encontra
quem pisa nela
Há de
ser confete quem encontrá-la
Nem ímpar
nem par
Roda gigante
Paralela
Linha disto.ante.
A rima edifica o olhar:
Poesia-edifício.
E não precisa
rimar pra ser concreta
É concreta
assim desfeita em pó
Da construção-do-edifício-do-olhar.
Eu olho
a poesia sem rima
A rima-do pó-do concreto
Rima que
bate e apanha sem dó
A não-sintonia
Híbrida
Afogada na
própria vírgula.
O que
seria da poesia sem o edifício
a construção,
o olhar e o pó?.
Ainda sim
poesia
Edificada
Dissonante
Transgressora
Transgestiva
Traída
Poesística.
Bom dia Rafaela.. a poesia é sempre poesia independente de rima.. mas não consigo ficar sem elas.. só elas me fazem construir castelos de palavras abração e um lindo dia
ResponderExcluirgrato pela visita
Edifício mermo rimar, às vezes a suadeira é de lascar!
ResponderExcluirFicou linda sua construção que começou no pó, misturou ao cimento e deu nessa maravilhosa construção.
Abração minha linda é uma honra ter seus comentários, que sempre são verdeiros e ver nas entrelimhas.
Apareça quando puder, mas volte sempre!
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