Labirintos
Labirintos de olhos e mãos e
pernas
E vozes que soam eternas
no transitório apito das
máquinas de lata
Labirintos de gente que passa
que são feitas de saias,
são feitas de calças.
São de labirintos os muros que
se tecem escritos
E os escritos soltos no vento
E os escritos rasgados pelas mãos
E os escritos que voam entre as
pernas
E de olhos que veem nas mãos os
escritos
andando nas ruas.



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