Infâncias
Tua imagem ainda me vem nas horas vagas
Uma lembrança boba, devota
Abraçava-me assim de leve, meio sorrindo
Cuidava dos meus sonhos
Exigia no silêncio de mim
A cumplicidade das tardes em volta da casa
De dependurar por entre os ombros ágeis de criança
levada
Hoje tenho desespero de ti
De uma ausência de estar só de ti
Nem as folhas nem a chuva cobriram seus passos
Elas levam ainda o caminhar de uma alma cheia de
vida
De um olhar que nunca se apaga
Que brilha em outras infâncias...
Profundo Rafa, relata boas lembranças com o gosto amargo da saudade! Adorei seus textos! Tem talento, guria!
ResponderExcluirBeijos ;*
Mari Siqueira
http://loveloversblog.blogspot.com
poxa, muito obrigada Mari! valeu mesmo, acompanhe sempre, grande abraço!
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